Justiça pede escolta para juíza alvo de bomba em SP
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) requisitou escolta policial para a juíza de Rio Claro, no interior do estado, alvo de uma bomba que explodiu na quinta-feira no fórum da cidade. Dois funcionários ficaram feridos ao manusear o pacote endereçado à juíza da 3.ª Vara Cível, Cynthia Andraus Carretta. Segundo a Polícia Militar, uma estrutura feita com pregos e parafusos envolvia os explosivos. O artefato foi colocado dentro de uma caixa embrulhada para presente. Cynthia não estava no prédio.
Os dois funcionários feridos foram levados pelo Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência ao Hospital da Unimed. Um dos homens sofreu cortes e queimaduras nas mãos, tórax e rosto e passou por uma cirurgia de emergência. O outro teve ferimentos leves na mão e no peito e ficou em observação.
Além de Cynthia, outras duas magistradas também terão escolta policial, mas elas não tiveram seus nomes divulgados por questão de segurança. O responsável por enviar o pacote para Rio Claro não foi identificado até o momento. A polícia tenta levantar nomes de possíveis inimizades que a juíza possa ter criado em razão do trabalho. O material passará por perícia.
"...Concentrados na entrada do Fórum fluminense, os Magistrados fizeram um minuto de silêncio pela memória de Patrícia Acioli.
Trajando uma fita preta nas vestimentas que simbolizava o luto, todos os participantes aplaudiram a Juíza que tinha uma atuação dedicada e destacada contra o crime organizado no Rio de Janeiro.
Trajando uma fita preta nas vestimentas que simbolizava o luto, todos os participantes aplaudiram a Juíza que tinha uma atuação dedicada e destacada contra o crime organizado no Rio de Janeiro.
Em seguida, os Magistrados se deram os braços e caminharam em volta do Tribunal para simbolizar a união de todos pelo fim da violência e para clamar por mais segurança para a classe.
Durante o ato, o Presidente Nelson Calandra reafirmou a defesa da criação da política nacional de segurança para todos os Magistrados brasileiros, como tem feito desde o início de sua gestão. “A Magistratura está de luto hoje. A vida da Patrícia Acioli, nossa colega Juíza, será o começo, uma marca para encontrarmos soluções, mais do que para a Magistratura, para o povo do Brasil”, pontuou Calandra.
Além de Calandra, a AMB esteve representada pelos Vice-Presidentes Renata Gil (Direitos Humanos), Diógenes Ribeiro (Assuntos Legislativos), Raduan Filho (Comunicação); os Coordenadores da Justiça do Trabalho, Plínio Bolívar de Almeida; da Justiça Militar, Edmundo Franca; da Justiça Estadual, Walter Pereira; o Diretor-Adjunto da Secretaria de Prerrogativas, Heyder Ferreira; o Conselheiro Fiscal, Roberto Felinto; o Assessor da Presidência, Leonardo Grandmasson; o Coordenador da Justiça Federal, José Arthur Diniz Borges, e a Coordenadora da ENM, Patrícia Cerqueira."
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