CONSCIENTIZAÇÃO

NÃO HA NENHUM TIPO DE INCENTIVO Á PRÁTICA DE SEXO COM MENORES DE IDADE NOS TEXTOS DESSE BLOG, PORÉM MENORES PRATICAM SEXO MUITAS VEZES DE MANEIRA ERRADA SEM PROTEÇÃO OU POR QUE SÃO VITIMAS DA MISÉRIA E A UNICA MANERIA DE SOBREVIVER É VENDENDO O PRÓPRIO CORPO.
DIGA NÃO AO ABUSO SEXUAL A EXPLORAÇÃO INFANTIL E A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E ADOLESCENTE
. SEXO É VIDA, MAS TEM SUA HORA DE INICIAR E QUE SEJA COM A PESSOA "CERTA" ACONSELHÁVEL INICIAR A VIDA SEXUAL NA IDADE 18 ANOS CONSIDERADA MAIOR IDADE LEGAL, MAS SE NÃO FOR POSSÍVEL E VOCÊ ACHAR QUE JÁ ESTA NA HORA ANTES DA MAIOR IDADE, PROCURE ORIENTAÇÃO DE UM MÉDICO GINECOLOGISTA, E SE ESTIVER CERTA DISSO FAÇA COM SEGURANÇA USE SEMPRE A CAMISINHA, ASSIM VOCÊ EVITARA DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E UMA GRAVIDEZ INDESEJADA! EM CASO DE ABUSO DENUNCIE, DISQUE 100 PROCURE A POLICIA,TEL 190, A MULHER TEM DIREITO AO ABORTO EM CASOS DE ESTUPRO!

sábado, 23 de abril de 2011

01/ Any na rua…


- Oi, quer carona?
A: Quero.
- Vai pra onde?
A: Sei lá, acho que vou pra Laranjeiras.
- Entra aí.
A: Qual seu nome?
- Meu nome é Edson e o seu?
A: Meu nome é Any.
E: tem quantos anos?
A: 15 anos.
E: Você mora em laranjeiras e ta aqui na Vila da Penha?
A: Não, eu não tenho casa, moro na rua e estouem rocha miranda, porque um cara me deu carona até aqui. 
E: Você é prostituta?
A: Não, não sou não.
E: Salta aqui, meu caminho é outro, ta bem?
Falou o cara parando o carro em um local qualquer abrindo a porta para Any descer.
Any trocava de roupa em banheiros públicos, estava sempre arrumada, ninguém acreditava que ela era menor abandonada.
A: Que lugar é esse aqui menino?
M: Que foi, não sei onde fica o ponto de puta por aqui não.
A: Eu só queria saber que lugar é esse.
M: Cinelândia.
A: Eu cheguei agora de viagem e estou meio perdida.
M: Dorme aí.
A: Obrigada, mas vou andar um pouco, depois eu volto.
M: Se eu fosse você, eu não voltava não. Ih, caralho, lá vem os homem, corre!
A: Que?
A polícia militar começou a expulsar as mulheres da cinelandia, mas não perceberam a presença de Any, passaram por ela sem incomoda-la.  No dia seguinte com o sol do rosto, ela acordou e foi andar e por onde passava os homens mexiam com ela e ofereciam carona, dessa maneira ela foi conhecendo muita gente. Por ser bonita e agradavel conquistou algumas amizades.
M: Peraí, Priscilla. – Interrompi na lata. Homem amigo de mulher? Ou melhor de menina de 15 anos? Fala sério. Eles queriam comer a coitada e o pior, ela não era puta, ainda era de graça.
P: Mary, na verdade, homem pode ser mais amigo da mulher do que você possa imaginar.
M: Por que?
P: Ela era jovem e bonita, os homens que ela conhecia de alguma forma a ajudavam.
M: Sei, tem homens que fazem de tudo pra comer uma mulher.
P: Mary, você é muito doidinha.
M: Ta bem, continua, estou curiosa.
Any continuava andando pelas ruas.
A: Oi, seu mário, tem agua? Pode ser da bica.
Um homem que já estava na lanchonete percebeu sua presença.
H: Da bica não, pode dar a garrafa de água que eu pago.
A: Obrigada, moço.
H: De nada, russinha.
Essas coisas sempre aconteciam com Any. O tempo foi passando e as vezes ela chorava sozinha nos bancos da praça, quando seus colegas saiam pra roubar ou se prostituir, coisa que ela se recusava a fazer, sentia saudades de casa, mas sabia que não podia voltar. Ela já estava com 16 anos.
Menino: Qual é russinha, vamos lá, tu é linda, a gente ganha os otários e divide o lucro.
A: Lucro ou roubo? Esse não é o meu lance.
Menino: Ah tá, tu ganha trepando.
A: Seu mané, se eu trepasse com todos que me ajudam, eu não tinha mais boceta. Eu fico andando, alguém me chama, eu paro alguém se aproxima, começamos a conversar, rola um bate papo, uma cerveja e uma batata frita, outro dia mesmo o cara me levou pro cordão da bola preta.
Menino: Caralho, como é la dentro?
A: Normal, tem música e gente dançando.
Menino: Porra, o segurança nem deixa eu passar perto. Tu anda sempre arrumada russinha, eu sou fudido e sou homem.
A: Seu bobo, você é gente.
Menino e Any eram amigos de banco, ele tinha 17 anos, era negro, sofrido e de aparencia humilde.  Any era o oposto e não entendia porque as coisas pra ela eram mais faceis do que pro menino.
Um cambista na cinelancia, em frente ao teatro municipal:
C: Russinha, toma esse ingresso que sobrou pra assistir o concerto.
Menino: Vai me levar também?
C: Poxa só tenho um e é pra russinha.
Menino: Eu também não podia ir não.
A: Não fica triste, sabe que eu te conto tudo.
Any pegou o convite e foi ao teatro, ficou encantada, era um concerto musical e ela adorava música.
continua…

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